Bem-vindo, este blog é um espaço para os alunos do Colégio Alpha de Quatá publicarem suas redações, sob a supervisão dos professores de Língua Portuguesa.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

O leão e o ratinho

Um leão muito cansado deitou no meio do mato para tirar um cochilo. Logo, vieram vários ratinhos e ficaram rodeando o rei da floresta. De repente, o leão acordou, bravo com a bagunça, e conseguiu prender em suas garras um ratinho que implorou tanto que o rei desistiu de comê-lo.
Depois de algum tempo, o leão ficou preso numa armadilha dos caçadores. O ratinho olhou e percebeu que aquele leão era o amigo que o tinha ajudado. O ratinho foi até lá e, como tem dentes afiados, conseguiu soltar o leão.
Uma boa ação ganha outra.

Adaptação: Isabella Maria P. Bernardes

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Do divórcio até a morte

O homem assume uma família
Escrevia boas cartas
Todas ela as lia
Ao olhar triste de um dia

Pense bem nesse amor
Homem chega com dor
A mulher argumenta
Mas nem tenta

Nessa família não há saída
O homem trabalha e reclama
Não, pare que ela o ama
Respeite bem essa dama

Querida, quanto tempo há?
Só feridas, logo lhe dirá
Ele amara-a

Ao divórcio prefere
A morte!

Autor: Matheus B. Duarte

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

O lenço que me custou todos os sonhos

Era noite de sábado, e eu estava voltando para casa depois da minha ida ao cinema. Havia sido um dia adorável, e eu estava feliz. Cheguei em casa, coloquei meu pijama e fui em direção à cama. Não sei ao certo o que aconteceu. Lembro que, por volta das duas horas da madrugada, eu estava no parque perto da minha casa. As ruas estavam derretendo, e tudo estava muito escuro. Nos prédios, havia símbolos escritos, e o chão estava quente e com um líquido pegajoso incolor. As pessoas não se falavam e continuavam a caminho do parque, feito zumbis. Havia uma pedra com sangue molhado em cada parte do parque.
Quando me perceberam, as pessoas olhavam e sorriam de um jeito curioso, com um ar estranho, pronunciando palavras estranhas. Símbolos em todos os lugares. Árvores mortas e o céu muito esverdeado. Eu estava com o pijama que vesti para dormir e um lenço desconhecido no pescoço. Escutei um barulho muito alto que doía os ouvidos. O som foi diminuindo aos poucos, e, quando dei por mim, estava acordando com o despertador, como todos os dias. O dia estava lindo, e eu estava com muita dor de cabeça. Fui ao banheiro e vi perto do lixo um lenço. Me esforcei para lembrar o que tinha acontecido. Lembrei, e até hoje tenho aquelas imagens guardadas comigo. Foi um sonho? Tão real?

Autora: Maria Clara Gregório Arcari

O gato e o macaco

O gato e o macaco eram animais de estimação de uma mesma dona. O macaco não gostava do gato, embora convivessem juntos. Ele achava que o bichano era o queridinho da casa e ficava sempre procurando uma maneira de fazê-lo se dar mal.
Na semana passada, o macaco convidou o gato para conversar no muro da casa vizinha. Eles ficaram conversando durante horas, e o macaco, querendo fazer intrigas, disse que a dona não gostava do gato e que ela era uma falsa boazinha. Na verdade, a intenção do macaco era empurrar o gato, para que ele caísse muro abaixo.
Durante a conversa, o macaco falou:
— Nossa, tem uma abelha em suas costas, deixa eu tirar.
— Não precisa, pode deixar que eu tiro — respondeu o gato, afastando-se.
Nisso, o macaco desequilibrou-se, caiu e quebrou a pata direita.
Moral: Não deseje para o outro aquilo que você não quer que aconteça para você.

Autora: Maria Fernanda dos Santos Silva