Bem-vindo, este blog é um espaço para os alunos do Colégio Alpha de Quatá publicarem suas redações, sob a supervisão dos professores de Língua Portuguesa.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Uma possível viagem a Júpiter



O homem já foi a Marte e à Lua, mas não ficou satisfeito. Queria ir além, queria chegar a Júpiter.
Então, a nave foi construída. Dentro, havia de tudo, de computadores futurísticos a piscinas de água quente. Contudo, havia um problema. Quem iria fazer essa missão impossível? Quem seriam os corajosos homens que enfrentariam o espaço dentro de uma verdadeira banheira? Foi então que surgiu a ideia de fazer um sorteio, e o pessoal da NASA convocou Adam Kardec e Nicolau Guilbert, que resolveram decolar às 3 horas do dia 23 de setembro de 1988.
O grande momento chega, eles vão decolar. Começa a contagem regressiva: dez, nove, oito, sete, seis, cinco, quatro, três...
— Espere um pouco! — diz Nicolau.
— O quê? — responde, zangado, o capitão.
— Estou com vontade de ir ao banheiro.
— Mas você não tinha ido antes? — diz Adam, irritado.
— Vá logo!
— Não.
— Por quê?
— Agora perdi a vontade.
— Está bem, vamos continuar a contagem. Três, dois, um, decolar.
E eles passam pela estratosfera, ionosfera e outras dessas esferas. Assim que saem da órbita terrestre, Nicolau pergunta a Adam:
— Mas onde fica Júpiter?
— Júpiter fica... é... fica em... Eu não sei.
— Vamos ver se lá naquela placa está escrito Júpiter.
Adam, furioso, dá um tapa em Nicolau. Não acreditava que nenhum deles conhecia o caminho. O jeito era contar com a sorte.
— Controle da missão, aterrissamos em Júpiter — informa Adam.
— Ou seria jupiterrissamos? — pergunta Nicolau.
— Tanto faz. O importante é que chegaram — responde o capitão. — O que vocês estão fazendo?
— Meu parceiro está... fazendo um castelo de areia — diz Adam, bravo.
— Ahhh! O vento desmanchou.
— Vento? Existe vida em Júpiter? — pergunta, curioso, o capitão.
— Não — responde Adam.
— Então, podem voltar.
— É assim? Sem uma luta extraterrestre, sem uma briguinha ao menos?
— Isso mesmo. Apenas tragam uma amostra do planeta.
— Tudo bem.
E foi assim que os terráqueos conquistaram Júpiter.

Autor: Wolney Dalla Pria Neto


sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Meu sonho



Certo dia, eu quis muito ir a um show do Justin Bieber, mas meus pais não deixaram. Então, fui para minha cama. Enquanto dormia, sonhei com uma luz que não parava de brilhar. Ela tinha a forma de uma bola.
Depois que essa bola de brilho parou de brilhar, eu apareci em uma floresta superlinda, grande, toda florida, com árvores belas e com animais ao meu lado. De repente, apareceu aquela luz muito forte novamente. Ela era amarela e muito clara.
Corri para tentar pegá-la, mas, enquanto eu andava, a bola ia indo para frente, na mesma velocidade que eu ia. Logo, escutei uma voz me dizendo:
— Corra atrás dela, que você terá um desejo realizado.
Eu fui, mas não a encontrei. Continuei andando por mais um tempo e encontrei uma casa simples e pequena.
Muito curiosa, entrei na casa, e lá estava a luz novamente. Eu não sabia para que ela servia, mas queria pegá-la. Corri pela casa inteira atrás dela, mas não consegui. Logo depois, veio a mesma voz com palavras diferentes, dizendo:
— Você vai conseguir pegar essa luz no final do seu sonho.
Então, perguntei-me qual desejo meu seria realizado. Mas não esperei nenhuma resposta, pois estava sozinha.
De uma hora para a outra, eu apareci em outro lugar, onde as pessoas eram todas amigas. Comecei a andar nesse lugar, e então veio uma pessoa, com um papel na mão, e me disse:
— Este papel é seu, mandaram lhe entregar.
Peguei-o da mão do garoto e fui logo lendo. Estava escrito o seguinte:
Tente chegar até uma fazenda chamada Canto da Felicidade, próxima ao mercado do centro. Se você não sabe onde fica, pergunte a qualquer pessoa que ela vai ajudar.
Estava vindo uma pessoa à minha frente, e eu perguntei onde ficava a fazenda Canto da Felicidade. A moça não só me falou onde ficava, como também me levou até lá.
Chegando, havia uma porteira velha e desbotada, e vi cair um papel no chão escrito:
Entre e vá até a casa. Lá você terá uma surpresa.
Entrei na casa, e lá estava a luz que tanto brilhava. Fui logo me aproximando dela e percebi que ela não saía do lugar. Lembrei-me, então, que se a bola não estava saindo do lugar e nem fugindo de mim era porque o meu sonho estava acabando. Mas, quando fui colocar a mão na luz, veio um cachorro, pulou na bola e a levou com ele.
Depois disso, eu não sabia mais o que fazer. Em um mural dentro da casa, havia outro recado:
Se você perder esta bola brilhante agora, você não terá mais dicas. Terá de se virar sozinha.
Eu realmente não sabia mais o que fazer e comecei a andar. Saí da casa e fui caminhando. De repente, tropecei. Quando olhei para trás para ver o que havia no caminho, enxerguei um buraco. Cheguei mais perto para ver o que havia dentro e encontrei uma luz. Peguei-a, e era a bola brilhante.
Logo, voltei à minha realidade, e, ao meu lado, havia um bilhete escrito:
Você se lembra do sonho?
Lógico que eu me lembrava. Parecia que tinha acontecido de verdade.
Ao lado do bilhete, havia um colar amarelo e brilhante igual à bola do sonho. Então, coloquei-o no pescoço, pensando que minha vida ia mudar. Dois dias se passaram, e não aconteceu nada de bom. No terceiro, meus pais me deixaram ir ao show. Foi aí que comecei a ter sorte.

Autora: Jaqueline Vom Stein Nespolo

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Sua simples vidinha


Todo dia ele chega,
com o rabo abanando.
Em vez de andar,
ele chega pulando.

Com as orelhinhas em pé
e o rabo empinado,
com certeza, ele sabe
o quanto é amado.

Dá a pata,
corre atrás da bola,
bebe água
e rola.

Todo dia é a mesma coisa.
Sua vida é assim.
Quando a traz de volta,
a gente diz “brigadim”.

Autora: Ingrid Ohana Constantino Rodrigues

sábado, 10 de setembro de 2011