Bem-vindo, este blog é um espaço para os alunos do Colégio Alpha de Quatá publicarem suas redações, sob a supervisão dos professores de Língua Portuguesa.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

A perseguição


A polícia estava atrás de um assassino que já havia causado mais de 24 mortes. Esperto, ele atirou no pneu de uma viatura que tinha dois policiais. O motorista perdeu o controle, e os outros carros que vinham atrás bateram nele. O acidente causou a morte do motorista, mas seu companheiro continuou atirando:
— Preciso usar o rádio!
— Vai, pise fundo. Ele parou de atirar.
— Alô! É da central?
— Sim!
— Quero reforços, cerquem a ilha. É uma perseguição.
— Sim, senhor.
— Mande todos os carros disponíveis.
— E agora, o que vamos fazer?
— Parados, a cidade está cercada.
— Socorro, pelo amor de Deus.
— Mande-a calar a boca.
— Cuidado, eles têm um refém.
— O que fazemos, sargento? Não podemos atirar.
— Eu sei o que farão.
— O quê?
— Vocês vão nos deixar passar. Se nos seguirem, ela morre.
— Deixem-no passar.
— Eu estou de olho. Qualquer coisinha, ela morre!
Quando ele se virou de costas... Pei!
— Ele atirou. Vai, vai, vai.
— Você, atire no pneu. O outro, na cabeça. Chamem a cavalaria, todos os policiais.
— Senhor, onde eu atiro?
— Atire no pneu logo, seu idiota!
Pei! Pei!
— Ah!
— Desça do carro, mulher.
— Por favor, não me mate.
— Cale a boca.
— Largue-a.
— Se eu morrer, ela também morre!
Poft!
— Agora, eu te pego!
— Corra, corra!
Pei, pei, pei!
Tchibum.
— Ela caiu, atire!
Pei, pei, pei!
— Você, ligue para a ambulância, rápido.
— Alô, quero uma ambulância na BR 24, imediatamente.
— Já estamos aí!
— Sargento?
— Fale, moça!
— Avise meu filho que estou no hospital.
— Tem o número?
— É 4355-0879.
— Alô!
— Alô, aqui é o sargento, sua mãe está no hospital.
— É grave?
— Não, foi só um tiro na perna. Teve pouco sangramento.
— Graças a Deus.

Autor: André Silva de Oliveira

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